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Alergias: Uma visão médica

Introdução
As alergias são um problema de saúde crescente em todo o mundo e afectam um número significativo da população. Estas reacções imunitárias a substâncias normalmente inofensivas podem causar uma vasta gama de sintomas, desde um ligeiro desconforto até condições que põem a vida em risco. Neste artigo, vamos discutir a imunologia das alergias, os factores desencadeantes comuns, os procedimentos de diagnóstico e as abordagens terapêuticas relevantes para a comunidade médica.

O que são as alergias?

As alergias são causadas por uma resposta imunitária inadequada a antigénios que são inofensivos para a maioria da população. Estas substâncias, também conhecidas como alergénios, desencadeiam uma resposta imunitária nos indivíduos sensibilizados que se baseia principalmente na ativação de anticorpos IgE. A libertação de mediadores como a histamina e os leucotrienos leva aos sintomas típicos de uma alergia, que podem ter origem na pele, no trato respiratório e no trato digestivo.

As reacções dividem-se tipicamente em duas categorias: Reacções imediatas (tipo I) e reacções retardadas (tipo IV). As alergias de tipo I caracterizam-se por uma reação rápida nos minutos seguintes à exposição, enquanto as alergias de tipo IV, como algumas dermatites de contacto, provocam uma resposta imunitária retardada.

Tipos comuns de alergias

Alergia aos pólenes (febre dos fenos)

As alergias aos pólenes são uma das doenças alérgicas mais comuns em todo o mundo. Afectam sobretudo o trato respiratório superior e estão associadas a um aumento da produção de IgE contra as proteínas do pólen, como a Bet v 1 (bétula) e a Phl p 5 (gramíneas). As alergias aos pólenes ocorrem principalmente nos meses de primavera e verão, quando as concentrações de pólen no ar são mais elevadas.

Alergia aos ácaros do pó da casa

Os ácaros do pó da casa são um estímulo comum para a rinite alérgica e a asma. As fezes dos ácaros contêm enzimas proteolíticas que desencadeiam uma reação mediada por IgE em indivíduos sensibilizados. Estas reacções podem ocorrer especialmente em ambientes fechados, onde a população de ácaros é particularmente elevada devido à temperatura e à humidade.

Alergias alimentares

As alergias alimentares caracterizam-se por uma resposta excessiva de IgE a determinadas proteínas presentes em alimentos como frutos secos, leite, ovos ou peixe. Estas podem causar reacções graves, desde anafilaxia a sintomas gastrointestinais. Estudos clínicos têm demonstrado uma prevalência crescente de alergias alimentares em crianças e adultos, o que exige um diagnóstico precoce e medidas preventivas.

Alergia a picadas de insectos

As reacções alérgicas a picadas de insectos (por exemplo, picadas de abelhas, vespas ou vespões) podem variar desde reacções cutâneas localizadas a reacções anafiláticas graves. Na prática clínica, é importante considerar a imunoterapia preventiva em doentes com uma alergia conhecida a picadas de insectos, de modo a minimizar o risco de reacções graves.

Alergias ao pelo dos animais

As alergias ao pelo de animais, particularmente de gatos e cães, caracterizam-se pela sensibilização a proteínas específicas, como a Fel d 1 (gato) e a Can f 1 (cão). Estas alergias podem causar sintomas cutâneos e respiratórios e requerem frequentemente imunoterapia específica (SIT), especialmente nas reacções mais graves.

Fisiopatologia da reação alérgica

A fisiopatologia da alergia baseia-se na ativação das células T helper do tipo 2 (Th2) e na subsequente produção de anticorpos IgE. Assim que os anticorpos IgE se ligam aos mastócitos e basófilos, um novo contacto com o alergénio leva à desgranulação destas células e à libertação de mediadores inflamatórios como a histamina, as prostaglandinas e os leucotrienos. Isto leva aos sintomas típicos de uma reação alérgica, incluindo vasodilatação, aumento da permeabilidade dos vasos sanguíneos e produção de muco.

Diagnóstico das alergias

O diagnóstico de uma alergia inclui uma história clínica completa, exames clínicos e testes específicos:

  • Skin prick test (SPT): Este teste é um dos métodos de diagnóstico mais comuns e é utilizado para verificar a sensibilização mediada por IgE a alergénios específicos.
  • Teste sanguíneo para IgE específica: O teste RAST (teste radioalergossorvente) ou os modernos testes ELISA permitem a determinação quantitativa de IgE específica e apoiam o diagnóstico.
  • Testes de provocação: Em casos difíceis ou em caso de suspeita de uma forma rara de alergia, pode ser efectuado um teste de provocação para estabelecer um diagnóstico definitivo.

Tratamento das alergias

O tratamento das alergias depende da gravidade dos sintomas e do alergénio desencadeante. As opções terapêuticas mais importantes incluem:

  • Anti-histamínicos: Os anti-histamínicos de segunda geração, como a loratadina e a cetirizina, estão amplamente disponíveis e proporcionam um alívio sintomático eficaz sem efeitos sedativos significativos.
  • Corticosteróides: Nos casos graves ou nas doenças alérgicas crónicas, como a rinite alérgica e a asma, os sprays nasais de corticosteróides ou as terapias inaladas são de importância fundamental.
  • Imunoterapia (SIT): A imunoterapia específica é a única terapia causal para as alergias e é utilizada principalmente para as alergias ao pólen, aos ácaros do pó da casa e aos venenos de insectos.
  • Anticorpos monoclonais: Biológicos como o omalizumab (um anticorpo anti-IgE) estão a ser cada vez mais utilizados no tratamento da asma alérgica e da urticária crónica, particularmente em doentes que não respondem adequadamente às terapias convencionais.

Prevenção e prevenção

A prevenção das alergias é uma questão complexa, uma vez que os factores genéticos e ambientais desempenham um papel importante. No entanto, a gestão precoce dos factores de risco e a minimização da exposição a alergénios podem levar a uma redução da incidência:

  • Exposição precoce a alergénios: A investigação atual sugere que a exposição precoce a alergénios ambientais nos primeiros anos de vida pode reduzir o risco de desenvolver alergias.
  • Evitar os factores de risco: Os doentes devem ser encorajados a criar ambientes livres de alergénios, como a utilização de filtros HEPA, a lavagem regular da roupa de cama e a evitar o contacto com alergénios conhecidos.

Conclusão

As alergias são um problema médico complexo que requer um diagnóstico exaustivo e um tratamento personalizado. No entanto, ao combinarem intervenções farmacológicas e medidas preventivas, os doentes podem, em muitos casos, obter uma melhoria significativa da sua qualidade de vida. Enquanto profissionais de saúde, é fundamental mantermo-nos informados sobre os mais recentes procedimentos de diagnóstico e abordagens terapêuticas, a fim de prestarmos os melhores cuidados possíveis aos doentes afectados.

<span class="lexicon-modal"><a href="https://www.frequenz-therapie.com/prt/lexikon/alergias-e-terapia-de-frequencia/" title="alergias" data-ajax-modal="modal" data-original-title="As alergias são reacções de hipersensibilidade do sistema imunitário a substâncias normalmente inofensivas, conhecidas como alergénios. Estas reacções podem causar uma variedade de sintomas, desde ligeiros a graves. " data-url="https://www.frequenz-therapie.com/prt/cbax/lexicon/modalInfo/8a8c45e73903485296c39b1a8df991e3">Alergias</a></span> e <span class="lexicon-modal"><a href="https://www.frequenz-therapie.com/prt/lexikon/terapia-de-frequencia/" title="Terapia de frequência" data-ajax-modal="modal" data-original-title="A terapia de frequência é uma forma de medicina alternativa que utiliza frequências electromagnéticas para promover a saúde e tratar doenças. A ideia subjacente a esta forma de terapia é que cada célula, órgão e sistema do corpo tem uma frequência natural específica" data-url="https://www.frequenz-therapie.com/prt/cbax/lexicon/modalInfo/019345ccedd073d7922119f1dcfc04c5">terapia de frequência</a></span>

Alergias e terapia de frequência: uma abordagem alternativa para regular o sistema imunitário

Nos últimos anos, a terapia de frequência estabeleceu-se como um método complementar para lidar com as alergias. Enquanto as abordagens tradicionais, como os anti-histamínicos e as imunoterapias, têm sobretudo um efeito sintomático ou imunomodulador, a terapia da frequência centra-se na regulação dos processos biológicos através de impulsos de frequência direcionados. A ideia básica por detrás desta forma de terapia baseia-se no pressuposto de que todas as substâncias, todos os tecidos e até mesmo os processos patológicos têm frequências electromagnéticas caraterísticas.

No caso de uma alergia, o organismo reage a substâncias inofensivas com uma resposta imunitária excessiva. O objetivo da terapia de frequência é conseguir uma rearmonização do equilíbrio energético perturbado através da aplicação de padrões de frequência específicos - por exemplo, neutralizando frequências associadas a alergénios ou reforçando os mecanismos reguladores do próprio corpo.

Uma componente cada vez mais integrada da terapia por frequências é o trabalho com os chamados autonosódios. Estes são os materiais preparados homeopaticamente pelo próprio doente - como saliva, sangue, urina ou secreções carregadas de alergénios. Estes são convertidos em informação de frequência num processo especial, que pode depois ser aplicado através de dispositivos bioenergéticos ou portadores. O objetivo é apresentar ao corpo uma espécie de "imagem de espelho" do seu próprio desequilíbrio a um nível subtil, criando assim um estímulo direcionado para desencadear a autorregulação.

Muitos pacientes consideram este método particularmente útil para alergias crónicas ou alergias difíceis de classificar. Na prática, a combinação de terapia de frequência e autonosodes é frequentemente utilizada para modular tanto a reação alérgica como a sensibilidade sistémica do sistema imunitário.

Embora ainda não existam estudos reconhecidos com um elevado nível de evidência para a eficácia deste método no sentido médico convencional, os relatos de experiência na prática médica complementar mostram que as queixas funcionais em particular, como as que ocorrem com a febre dos fenos, eczema atópico ou intolerâncias alimentares, podem ser influenciadas positivamente.

A terapia de frequência em combinação com autonosodes oferece, portanto, uma abordagem terapêutica alternativa e personalizada que pode ser considerada como um complemento ao tratamento convencional de alergias - especialmente para pacientes que procuram uma abordagem holística e orientada para a energia para o alívio dos sintomas.